Um importante executivo necessita urgentemente dirigir-se do interior do estado para a capital, centro financeiro do país. Ele precisa fechar negócio ainda naquela tarde, pois essa negociação valerá milhões de dólares e sua empresa ingressará em um grupo empresarial de repercussão internacional. Para alcançar este objetivo, manda seus pilotos prepararem o avião para a urgente viagem. O comandante da missão tenta explicar que há previsão de tempestade para o destino no horário previsto; que não há tempo para abastecer a aeronave devidamente e informarem-se das condições de tráfego aéreo e navegação aérea. Mas o patrão é intransigente e os obriga a decolar naquelas condições. Com o combustível suficiente apenas para o destino, piloto e copiloto aceitam realizar o sinistro voo. A sorte está lançada. Lei de Murphy! São surpreendidos. Teto e visibilidade abaixo dos mínimos para pouso no aeroporto de destino. Devido às condições meteorológicas adversas, os controladores proíbem o pouso. Os pilotos tentam negociar com os controladores, mas não há negociação. Resignados, voam para o aeroporto de alternativa, mesmo sabendo que não há combustível para tal operação. Indicadores de combustível indicam escassez quase total. Não acreditam mais no êxito do pouso. Embora as condições meteorológicas estejam severamente degradadas, os controladores deste aeroporto permitem a aproximação. Na reta final curta, não conseguem visualizar a pista e não há mais combustível para o pouso. Este livro tem a finalidade de analisar este caso real sob o prisma estritamente jurídico e regulamentar, ponderando as responsabilidades jurídicas dos controladores que proibiram o pouso no aeroporto de destino, a conduta dos controladores que permitiram a aproximação no aeroporto de alternativa, o comportamento da tripulação a qual aceitou o voo naquelas condições e a conduta do empresário que os obrigou. Autor: Professor Kalazans Editora: All Print Páginas: 207 Ano: 2011 São Paulo